terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Modernidade

As provas são difíceis.
Eu também.
A vida assusta; eu mais.
As lutas diárias são muitas,
Mas eu continuo tentando

Nos excessos do cotidiano
O maremoto do consumo
A avalanche da sensualidade,
A violência, o medo: escuridão
O moderno é velhamente antiquado

Retornamos à barbárie?
Ou sequer saímos dela?
Carros, fuligem, lixo, lixo, lixo.
Violência, drogas, armas, luto, luto, luto.

Cores esgarçadas
De esquinas encardidas
Buzinas, máquinas, gritos, música
Há esperança em meio ao caos?


Ivânia Rocha.
Irecê/BA, 18/07/2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário