sexta-feira, 30 de março de 2012

Reflexões sobre a inclusão digital

A inclusão digital ainda se restringe a uma utopia. No Brasil de pleno século XXI, percebe-se alguns avanços na economia, no aumento da oferta de vagas no mercado de trabalho e também nos cursos superiores, com o programa de expansão das universidades federais e com outras iniciativas suplementares, tais como o Enem, o Prouni e a facilitação para a criação de faculdades. No entanto, persiste um atraso em relação à universalização do uso das TIC's (Tecnologias de Informação e Comunicação). Há inúmeras famílias que não possuem recursos para adquirir PC's (do inglês - Personal Computers = computadores pessoais); além disso, muitas escolas não possuem laboratório de informática e, aquelas que têm, muitas vezes as máquinas estão sucateadas e/ou obsoletas. Como é sabido de todos, o acesso à internet ou outros aplicativos em lan houses não é seguro e custa caro, excluindo assim, grande parte dos prováveis usuários das TIC's.

A implantação de laboratórios nas escolas públicas facilitaria bastante o acesso a grande parte da população de baixa renda, de onde são oriundos a maioria dos alunos dessas instituições, democratizando o acesso e emprego das modernas tecnologias.

É possível observar, em turmas de Ensino Médio de escolas públicas, que ainda há uma grande quantidade de estudantes que não têm e-mail; nem mesmo utilizam as redes sociais mais populares, como Facebook, Twitter e MSN. Nesses casos, esses alunos são excluídos das formas mais modernas e usuais de comunicação na atualidade. Além dessas perdas, também pode-se mencionar a impossibilidade de realizar pesquisas e obter informações de todas as partes do mundo, com extrema facilidade, sem esquecer de que o computador ainda oferece inúmeras outras possibilidades de uso, como a produção, edição e publicação de textos, nos quais podem circular livremente ideias e opiniões diversas.

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