terça-feira, 3 de abril de 2012

Negra arretada




Negra, meu dengo bonita
Exibe na canela sua miçanga
Ginga, dança e o fiofó arrebita
Leva o fuxico dentro da capanga

Vai procurar pegar caxumba
Que faz inchar até a xoxota
Na rival através de macumba
Mas não admite derrota

Pede inspiração a Zumbi
Pratica os rituais do candomblé
Tudo com mandinga e muita fé
Rogando aos orixás sempre sorrir

Negra faceira que balança o caxixi
Rebola e requebra na milonga
Sacana, enfeitiça a platéia toda
Nem o xibungo quer partir!!


Poema produzido na Disciplina Língua e Cultura Africana - Prof. Ms. Marielson Carvalho
Em grupo composto por:
Giomara Gomes
Ivânia Rocha
Leusina Monteiro
Lílian Matos
Ronaldo Almeida

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