Negra, meu dengo bonita
Exibe na canela sua miçanga
Ginga, dança e o fiofó arrebita
Leva o fuxico dentro da capanga
Vai procurar pegar caxumba
Que faz inchar até a xoxota
Na rival através de macumba
Mas não admite derrota
Pede inspiração a Zumbi
Pratica os rituais do candomblé
Tudo com mandinga e muita fé
Rogando aos orixás sempre sorrir
Negra faceira que balança o caxixi
Rebola e requebra na milonga
Sacana, enfeitiça a platéia toda
Nem o xibungo quer partir!!
Poema produzido na Disciplina Língua e Cultura Africana - Prof. Ms. Marielson Carvalho
Em grupo composto por:
Giomara Gomes
Ivânia Rocha
Leusina Monteiro
Lílian Matos
Ronaldo Almeida
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