sábado, 18 de setembro de 2010

18 de setembro de 2010

Hoje, reli as primeiras 27 páginas do livro Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Inicialmente há um prefácio com uma sucinta descrição dos autores e suas atividades. Em seguida, há a apresentação, na qual os organizadores (L. A. Marcuschi e Antonio Carlos Xavier) buscam situar o leitor quanto ao assunto que cada autor vai tratar no decorrer da obra. Também salientam a relevância do trabalho: “A linguagem é uma das faculdades cognitivas mais flexíveis e plásticas adaptáveis às mudanças comportamentais e a responsável pela disseminação das constantes transformações sociais, políticas, culturais geradas pela criatividade do ser humano.” (MARCUSCHI e XAVIER, 2010. p. 11) E, mais adiante: “Conceitos fundamentais de hipertexto, gêneros digitais, discurso, leitura e ensino a distância mediados pelo computador são analisados nos diversos trabalhos aqui presentes.” (ID, p.11)
O próprio Marcuschi é o autor do primeiro artigo do livro: Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, no qual faz um apanhado geral desses novos gêneros, situando-os na era da comunicação e esclarecendo que tais gêneros podem não representar, necessariamente, grandes inovações quanto ao seu formato, visto que muitos deles encontram formas equivalentes em versões menos modernas, como é possível perceber nas relações carta pessoal X e-mail; diários pessoais X weblogs etc. A grande novidade, segundo ele, é o uso que se faz desses novos gêneros textuais, nos quais, muitas vezes, a interação é síncrona e simultânea.
Bem, nessas páginas iniciais, só foi possível perceber o exposto acima, por enquanto...

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