domingo, 19 de setembro de 2010

Libertação

Hoje quero escrever algo solto...
Sem rima, sem métrica e de poucos acentos
Ponto-e-vírgula ponto e interrogações
Não quero nem perguntas nem respostas

Fico imaginando a cama larga e convidativa
O sol em seu brilho infinito
Mar lua vinho violão
E outras coisas menos poéticas

Hippies sons estradas e chão
Vento cheiro de mato aventura
Sentir-me viva de um jeito inédito

Posso chorar, inclusive
As feridas e a dor na estrada
Fazem parte da libertação


Irecê/BA, 19/09/2010

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