Às vezes, me sinto vestida de poesia...
Assim como quem vem de um longo sonho,
Um sonho de quem ainda é capaz de viajar
Pelo universo da fantasia.
Ainda conservo das crianças
A esperança e a eterna curiosidade de viver
O espanto com o cotidiano
E a facilidade de rir ou chorar diante das mínimas coisas.
Apesar de todo o sofrimento que reveste
Esse mundo hostil,
E de toda a guerra que ainda persiste,
Consigo olhar no horizonte o céu azul.
E as estrelas, cintilando ainda mais,
Gotas de luzes revestindo o firmamento.
A lua de ouro e de prata , apaixonada
A lua dos poetas e dos namorados!
Deus criou tudo isso em homenagem
A todas as pessoas, mas só algumas
Desenvolveram a sensibilidade de ver
O que está posto: o dia a dia.
Irecê, 07/09/2000.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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