A chuva no sertão faz a alegria do sertanejo
Trazendo de volta a esperança.
Como gotas de prata, rega plantas e almas
Sedentas de água e de vida...
Sem ela, morrem rios, morre pasto, morre boi e boiada
Só não morre a fé do homem de rosto cansado
Que espera, ansioso, o dia em que do céu
Entre nuvens e brumas, cairá
De alvura infinita, o esperado véu
Que mata a fome, a sede e a tristeza de outrora
Enfim, do alívio e descanso é chegada a hora
Nesse tempo, a alma do povo é verde
De mata
De esperança
De amor
De paz e sossego
De tostão no bolso
De roupa domingueira
De alegria
Da fé, que molda essa gente
Humilde, simples, ousada e poeta
Que ri, chora e sente
A alegria de crer na vida.
Irecê/Ba, 25/04/2002.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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