Não há rima que encante
Mais que a pureza de
Palavras aéreas, floridas,
Ternas ou melancólicas
Brancas nuvens passageiras
Melódicas odes vespertinas;
Primavera florida de arco-íris
Que mantêm alhures os dissabores.
Poemas sazonais,
Que não se importam com a forma:
Preocupam-se tão somente
Em seguir a moda da estação.
Se é verão,
As palavras movem-se
A altas temperaturas
E transpiram de emoção.
Se a primavera chega, então
Os grafemas ganham cores e formas,
E espalham no ar o seu perfume
Trazendo à tona a paixão.
Com o outono,
Vento, poesia e canção;
Há festa na natureza,
Junto aos frutos da estação.
Finalmente, o frio inverno
De ventos uivantes,
Ar pesado e sombrio
Que seduz com seu mistério gelado.
De estação em estação,
As palavras nascem e morrem.
Às vezes mudam de tom,
Mas permanecem imortais.
. 30/12/2002.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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